Tinta anti-condensação: O que é? Como e onde aplicá-la?

A tinta anti-condensação pode lhe salvar. A condensação em ambientes úmidos e mal isolados ou ventilados degrada os suportes e produz bolores nocivos para a saúde.

A tinta anti-condensação é uma solução simples e eficaz para combatê-la. Composição, modo de agir, aplicação, vantagens e limitações, são apenas algumas dos quesitos que analisaremos dessa tinta hoje. Leia com a gente e saiba mais sobre a tinta anti-condensação. Vamos lá!

Tinta anti-condensação: proteção eficaz mas complementar!

Tinta anti-condensação
Tinta anti-condensação | Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/borr%c3%a3o-sinistro-bicho-textura-1876100/

A tinta anti-condensação, como o próprio nome indica, protege as paredes da condensação. Este fenômeno ocorre principalmente em ambientes com água devido a dois defeitos potencialmente presentes:

  • Isolamento térmico insuficiente;
  • Pouca ou nenhuma ventilação.

Para evitar problemas de condensação, é necessário um sistema de ventilação mecânica controlada em bom estado de funcionamento e um bom isolamento térmico. No entanto, o re-isolamento pode envolver grandes trabalhos e, em certas situações, é difícil instalar um sistema de ventilação.

Nestes dois casos, a tinta anti-condensação é uma solução alternativa prática e muito econômica que limita o fenômeno de condensação.

Composição de uma tinta anti-condensação

Uma tinta anti-condensação pode estar na fase aquosa (base de água) ou na fase solvente (base de óleo). Mas o que a caracteriza e a torna uma tinta específica é a presença, em sua composição, de microesferas de vidro que atuam na regulação térmica do suporte.

Estas microesferas reduzem significativamente a condutividade térmica da tinta, atenuando eventuais pontes térmicas e, simultaneamente, aumentam a superfície da parede, melhorando o seu isolamento térmico.

Isso resulta em uma função anti-condensação eficaz que atenua o efeito de parede fria e reduz a diferença de temperatura.

Na verdade, é a diferença de temperatura entre o exterior e o interior que cria a condensação. Este fenômeno ocorre principalmente no inverno, quando as diferenças de temperatura são maiores.

Emissão de COV

Como todas as tintas para interiores, a tinta anti-condensação está sujeita à obrigação de rotulagem no que diz respeito à emissão de compostos orgânicos voláteis (COV), substâncias poluentes nocivas para a saúde. A escala vai de A+ (menor nível de emissão) a C (alta emissão).

Tinta anti-condensação: em quais divisões aplicá-la?

A tinta anti-condensação é utilizada principalmente em ambientes com água:

  • O banheiro;
  • A cozinha;
  • O banheiro.

A tinta anti-condensação pode ser utilizada em todos os ambientes úmidos e em particular naqueles onde se produz vapor através de equipamentos (chuveiro no box, área onde se ferve água na cozinha, etc.). Não é adequada para aplicação ao ar livre.

Como aplicar tinta anti-condensação?

Esta tinta é aplicada como todas as outras tintas clássicas, tanto em termos de equipamento como de procedimento:

  1. Prepare o revestimento: deve estar desengordurado, limpo, seco e liso. Remova todos os vestígios de mofo;
  2. Prepare o equipamento: equipe-se com um rolo, uma escova redonda estreita, fita adesiva e um pano, e proteja-se com EPI (equipamento de proteção individual);
  3. Aplique um fundo sobre o revestimento: se a superfície for porosa ou friável, aplique um consolidante de reboco e/ou um fundo adequado ao revestimento;
  4. Aplique a tinta: para maior eficácia, aplique duas demãos de tinta, certificando-se de que a temperatura se situa entre os 10°C e os 25°C.

Corantes para obter a cor escolhida?

Evite cobrir a tinta anti-condensação com outra tinta, pois perderia suas características técnicas e eficácia. Geralmente de cor branca, você pode tingi-lo com corantes universais até 5% de diluição (em qualquer caso, verifique as recomendações do fabricante).

Aplique para uso preventivo

Obviamente, a tinta anti-condensação destina-se a revestimentos expostos ao fenômeno de condensação. Porém, mesmo que um cômodo esteja bem isolado e ventilado, nada impede que seja aplicada. Na verdade, esta tinta reforça a proteção contra a condensação e desempenha um papel preventivo a longo prazo.

O que é melhor tinta à base dágua ou solvente?

Tinta à base d’água ou solvente
Tinta à base dágua ou solvente. | Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/tinta-tintas-impress%c3%a3o-1602896/

Afinal, o que é melhor tinta à base dágua ou solvente? A distinção fundamental é o diluente, ou seja, a substância que torna o produto mais líquido para facilitar sua aplicação sobre os revestimentos. Entenda:

Tinta à base dágua

O que é melhor tinta à base dágua ou solvente? Tintas formadas a partir de resinas acrílicas à base dágua, são utilizadas tanto para interiores como para exteriores: são de fato inodoras e não emitem uma grande porcentagem de compostos orgânicos voláteis, perigosos para a saúde e muitas vezes irritantes.

Secam muito rapidamente e são resistentes ao longo do tempo, tornando-os adequados para revestimentos lisos como plástico ou metal, mas também madeira e, mais simplesmente, paredes.

As ferramentas utilizadas para pintar (pincéis, rolos, baldes, etc.) são simplesmente lavadas com água. Em comparação com os esmaltes à base de solvente, apresentam menor poder de cobertura e menor resistência aos agentes atmosféricos.

Por serem de base aquosa, devem ser utilizados com cuidado em superfícies onde se possa formar ferrugem: neste caso, devem ser utilizados os tipos de esmaltes adequados (esmaltes para ferro).

Tinta solvente

O que é melhor tinta à base dágua ou solvente? As tintas solventes são à base de resinas alquídicas diluídas em thinner ou outros produtos sintéticos. É aconselhável usá-las principalmente para exteriores porque são resistentes a diferentes temperaturas e intempéries.

O principal defeito é o cheiro irritante de solvente e a emissão de compostos orgânicos mais voláteis. São, portanto, menos indicados para ambientes internos, que precisam ser arejados por muito tempo após sua aplicação.

Além disso, em comparação com os esmaltes à base de água, secam mais lentamente e exigem lavagem das ferramentas (rolos, escovas e baldes) com aguarrás e outros solventes sintéticos.